Ainda tenho muito o que caminhar na aceitação de que não sou uma. Não entendo o quanto expando e as vezes me parece fazer todo sentido existir, como também me apequeno por achar que o mundo é muito custoso.
Hoje cedo da manhã fui trabalhar e olhei nos rostos das pessoas sonolentas e um tanto tristes. Pensei, será que vejo meu rosto no delas?
Passei o dia não querendo sentir, como se eu pudesse. Eu acho que posso. Tem essas duas aqui, a que sente demais e a que quer agir na vida porque amanhã já é terça.
Hoje eu fiz terapia em confronto com a que acha que amanhã já é terça.
Chorei como a mulher que sou, a que chora tentando não ser atropelada pela dureza da vida. A que se derrete inteira e esvai.
Amanhã não sei a que vem. Não quero saber. Hoje ser já é muito.
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