Seus poucos rastros
me mantém com o pensamento vivo
tentando te encontrar na pouca memória
Estranho ser pouco o tempo
e grande a vontade
Busco descobrir que rumo seguir
que seja o certo
Deixar o tempo que será muito minar a vontade
até que seja pouca?
Ou domar o tempo para que seja insuficiente
em abrandar o querer?
Na dúvida traço percursos
toco alfaia
tomo um vinho
busco teu cheiro
E cá me pego eu
acompanhando os teus rastros...
Quando vi meus muros desconstruídos
a vida ergueu outros
Mas o coração segue selvagem como de Belchior
trilha os comandos da alma
se esquivando da razão
A bússola está viciada
direcionando sempre ao mesmo ponto
e me entregando de bandeja
Ela só atende a esse ímã
que é você
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